quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Blog ajuda professora a obter melhor desempenho dos alunos


Temas relacionados à educação e às turmas com as quais trabalha são tratados basicamente nos blogs da professora Juliana Seabra Laudares, de Rolim de Moura (RO). Pedagoga, especializada em alfabetização, ela leciona na rede pública há 14 anos. Juliana dá aulas em turma do segundo ano do ensino fundamental da Escola Estadual Coronel Aluízio Pinheiro Ferreira, mas a experiência como professora inclui turmas de educação infantil e superior.

O primeiro blog, Linda Menina (já fora do ar), foi criado em 2007 para que ela aprendesse a usar a ferramenta no contexto escolar. Em 2010, ao fazer curso de especialização em mídias na educação, no Ambiente Colaborativo de Aprendizagem (e-ProInfo) do  Ministério da Educação, Juliana criou o blog Jornal Superlegal. Uma das atividades do curso era o desenvolvimento de projeto, para aplicação em sala de aula, baseado em pelo menos duas mídias. No projeto, destinado a identificar o registro histórico e cultural do município por meio de fotografias, notícias, relatos, entrevistas e produções dos alunos, ela usou o blog e um jornal.

Como todas as atividades previstas no projeto eram postadas no blog, logo os alunos mostraram interesse em ter os próprios blogs. As mães, por sua vez, transformaram-se em seguidoras. Isso levou à realização de uma oficina para alunos e mães, no laboratório de informática da escola. O encontro proporcionou maior interação entre escola e famílias e mais autonomia aos alunos, que mantinham blogs com características próprias.

Embora Juliana não dê mais aulas a esses estudantes, ela os incentiva a continuar usando a ferramenta. O Jornal Superlegal continua, mas com outra turma e diferentes projetos. A professora criou também o blogLer e Escrever, um Prazer!, para a publicação de artigos sobre educação.

Nesse período em que vem trabalhando com blogs, Juliana tem observado mudanças nos alunos. Segundo ela, é possível perceber preocupação maior dos estudantes ao produzir um texto, ao fazer comentários nos blogs e a articular idéias, com influência na leitura e na escrita. Além disso, a possibilidade de o conteúdo postado ser visto por muitas pessoas ajuda a melhorar a autoestima dos alunos. “Ao usar o blog como ferramenta pedagógica, os alunos demonstram mais cuidado com a própria escrita, o que favorece a aprendizagem”, afirma.

O contato com a tecnologia estimula os estudantes a buscar conhecimentos. Dessa forma, aprendem a elaborar planilhas, visualizar mapas, capturar e postar imagens, entre outras atividades. Outro ponto destacado por Juliana é a apresentação estética do blog, que envolve questões como imagem, legenda e som. Os estudantes buscam outros tipos de conhecimento para tornar a produção cada vez melhor. “Ao ter contato com as mídias e tecnologias disponíveis, eles têm o interesse despertado para as mais variadas possibilidades do uso da leitura e da escrita”, enfatiza.

Cartas — De acordo com Juliana, o blog possibilita o contato com outros professores, compartilhamento de projetos, sugestões de leituras e de imagens e até mesmo ajuda na elaboração de projetos ou planejamento de aulas. Em um grupo de discussão virtual, ela conheceu a  professora Sintian  Schmidt, da Escola Municipal Villa-Lobos, de Caxias do Sul (RS). Em 2008, desenvolveram o projeto Cartas que Ensinam a Ler, com 60 alunos do terceiro ano do ensino fundamental.

Nos blogs das respectivas turmas, elas postavam as atividades desenvolvidas, o que permitia o acompanhar o andamento do projeto nas duas escolas. Ao fim do processo, mais de 90% dos alunos estavam alfabetizados. “Apesar de realidades e regiões diferentes, foi possível fazer um planejamento comum a partir das informações que trocávamos por meio dos blogs, por e-mail e também pelo MSN”, destaca Juliana.

Fonte: MEC

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sinteam defende cumprimento do Piso Salarial de professores


O Plano Nacional de Educação (PNE) foi tema de debate, hoje, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Durante a audiência pública a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM), Isis Tavares, cobrou o cumprimento da Lei nº 11.187,97 que estipula o pagamento de R$1.187,97 para 40 horas semanais a professores tato do Estado quanto do Município. Segundo Isis, muitos prefeitos descumprem essa Lei e não pagam o valor referente ao piso para professores quem cumprem carga horária de 20 horas.
Na ocasião a presidente recolheu assinaturas em um abaixo assinado que cobra dos parlamentares um posicionamento referente ao cumprimento da Lei. “Queremos o apoio dos nossos parlamentares para quem cobrem dos prefeitos o cumprimento do piso nacional, por isso entregamos o abaixo aos parlamentares para que assinassem o documento”, explica. Entre os parlamentares que assinaram o documento estão Conceição Sampaio, Sidney Leite e Marcelo Ramos. Durante a semana novas assinaturas serão colhidas dentro do Parlamento.
Isis também destacou que o dinheiro que é revertido para a área educacional deve ser mais bem empregado, tanto para a melhoria dos discentes quanto para os docentes. “Temos que assegurar que parte dos recursos irá para o pagamento dos profissionais da educação e dizer que tipo de educação nós queremos”, ressaltou.
De acordo com o professor Marcus Libório, presidente do Fundeb Municipal, a educação está sempre deixada em segundo plano. “As pessoas estão preocupadas com buracos nas ruas e segurança, enquanto que seus filhos chegam mais cedo em casa por não ter aula e isso não gera um questionamento ou indignação. O SINTEAM abraça essa causa e luta pelo Plano Nacional de Educação para melhorar a educação do nosso Paí”.
Fonte: SINTEAM

População participa de ATO em comemoração a Lei Maria da Penha


Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM) participaram no sábado (06) do ATO em comemoração aos cinco anos da Lei Maria da Penha. A Lei foi sancionada em agosto de 2006 pelo então presidente Lula.
O ATO foi organizado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM) e contou ainda com a participação de representantes da União Brasileira de Mulheres (UBM), Central Única dos Trabalhadores (CTB), Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), dos Movimentos Negro e Indígena e da população em geral.

Durante toda a manhã as lideranças panfletaram folders e cartazes com informações sobre a Lei e os principais telefones para fazer denuncias e também para receber informações. O ATO foi realizado no cruzamento das Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro. Quem passava pelo local aprovou a mobilização e aproveitou para se informar mais sobre a Lei Maria da Penha.

Uma mulher (que não pode ser identificada) fez questão de subir no carro de som e compartilhar com a população a história de violência que sofreu durante alguns anos ao lado do ex-marido. Segundo ela, a Lei foi uma verdadeira aliada e permitiu que a mesma pudesse manter o companheiro - na época - afastado. Ela aproveitou ainda para mandar um recado as mulheres que sofrem violência de seus companheiros. "As mulheres têm que aprender a denunciar e não se calar. É preciso que elas saibam que existe uma rede de entidades que garantem proteção e apoio a mulher nesse momento tão difícil".

CEDIM
A presidente do CEDIM, Isis Tavares, aproveitou para chamar mais uma vez a atenção da sociedade para a violência contra a mulher. Segundo ela, não é possível admitir que a população continue vendo a violência como algo comum. "É preciso que os companheiros, os homens respeitem suas mulheres e entendam que a violência é uma quebra dos direitos da mulher. Não podemos permitir que mais mulheres sejam agredidas, violentadas e até mortas. Nossas mulheres não merecem isso", ressaltou.

A coordenadora estadual da UBM, Vanja Andrea, lembrou que os companheiros - maridos - são peças importantes dentro desse processo. "Os companheiros precisam entender que violência é crime e que se eles se comprometerem em cuidar de suas mulheres e respeitá-las a violência pode ser eliminada e banida. Assim vamos comemorar nos próximos anos o fim da violência contra a mulher".

Representando a Sejus a coordenadora dos Direitos Humanos da secretaria, Michele Custódio, lembrou que as mulheres que sofrem violência doméstica ou qualquer tipo de violência deve denunciar. Na cidade e também no interior há uma rede de proteção a mulher que está pronta para aparar as vítimas de violência. As denuncias, segundo Michele, podem ser feitas na Delegacia da Mulher ou pelo telefone 180. A Deputada Estadual Conceição Sampaio e a vereadora Socorro Sampaio também participaram do ATO e reforçaram a luta em combate a violência contra as mulheres.

Fonte: SINTEAM

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SINTEAM convida para a caminhada pelos 5 anos da Lei Maria da Penha

O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS (SINTEAM) convida todos os associados e a população em geral a participarem amanhã (sábado) da Caminhada em comemoração aos cinco anos da Lei Maria da Penha. A concentração será às 8h no cruzamento das Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro.
A caminhada segue pelas principais ruas do Centro, entre elas Eduardo Ribeiro, e termina na Praça do Congresso em frente ao Instituto de Educação do Amazonas (IEA).
A participação do SINTEAM, segundo a presidente do Sindicato, Isis Tavares é importante, pois envidência "nossa luta em defesa do direito e respeito a mulher", destaca.
Além do SINTEAM, participam também grupos que lutam contra a violência doméstica e em busca do respeito aos direitos das mulheres e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CEDIM).
Lei Maria da Penha
Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006. Dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A introdução da lei diz: "Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências".
A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.
O nome
O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.
Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais.
Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher. Segundo a relatora da lei Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis.
Fonte: SINTEAM

Programa federal amplia número de projetos em escolas do campo

Uma aula de língua portuguesa, uma oficina sobre jornal escolar; uma aula de matemática, uma oficina de xadrez. De forma articulada entre o currículo regular e as oficinas, mais de três mil estudantes de escolas do campo nos municípios de Palmas (TO) e de Governador Valadares (MG) vivenciam agora a educação em tempo integral.

A experiência desses dois municípios faz parte de um conjunto de projetos de educação em tempo integral que cresce nas escolas do campo. Para desenvolver as atividades, as unidades de ensino recebem recursos do programa federal Mais Educação, mas os municípios também investem verbas próprias.

Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação mostram que 624 escolas públicas do ensino fundamental de municípios de 24 estados e do Distrito Federal implantaram a educação integral no campo. Entre os estados com maior número de escolas destacam-se Rio de Janeiro (110 unidades), Ceará (98), Rio Grande do Sul (77) e Bahia (50). Apenas municípios do Acre e de Roraima não têm escolas do campo de tempo integral participantes do Mais Educação.

O professor Miguel Arroyo, da faculdade de educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recomenda aos gestores não transferir modelos urbanos para as áreas rurais: “È necessário ter muito cuidado de não levar para lá, mas partir de lá.” Ele explica que o campo tem especificidades e vive um momento de afirmação da diversidade.

De acordo com Arroyo, é preciso conhecer melhor a dinâmica do campo, as pessoas que ali vivem, ações coletivas, projetos e lutas. Segundo o professor, a visão de 20 anos atrás, de ambiente atrasado e tradicional, está superada. “Hoje, o que há de mais dinâmico na sociedade brasileira está lá”, salienta. “O campo está sendo reprimido porque está querendo ir longe demais.”

De acordo com Arroyo, que participou, esta semana, de encontro no MEC para discutir o tema, isso mostra que o país está num momento diferente, a ser considerado pelos gestores no debate sobre a educação integral rural.

Fonte: MEC

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Crianças do segundo ano farão este mês provas de matemática

Escolas das redes públicas com turmas de estudantes no segundo ano (alfabetização) do ensino fundamental recebem, até a metade deste mês, a Provinha Brasil de matemática. A exemplo da provinha de língua portuguesa, que o MEC distribui desde 2008, a aplicação desta provinha não é obrigatória.

Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) indicam que 3,3 milhões de alunos cursam o segundo ano do ensino fundamental em 107,1 mil escolas públicas. A primeira edição da provinha de matemática tem 24 testes de múltipla escolha, que serão aplicados pelo professor em sala de aula ou por coordenador pedagógico definido pela direção da escola. O ministério recomenda que a avaliação seja realizada neste mês.

A partir de 2012, as escolas públicas com classes de alfabetização vão receber as provinhas de língua portuguesa e de matemática no início e no final do ano letivo. Além da provinha impressa, professores, coordenadores pedagógicos e gestores podem consultar a matriz de referência da provinha de matemática que está disponível no sítio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

A realização da Provinha Brasil compreende uma série de atividades que envolvem a SEB, o Inep e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), além de parcerias com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A definição de conteúdos, elaboração dos testes, impressão e distribuição dos materiais são atribuições dos órgãos do MEC. A Undime e o Consed são responsáveis pela mobilização e orientação das escolas em cada rede de ensino.

Fonte: MEC

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MEC tem R$ 1,5 bilhão investidos em quadras esportivas e creches

O Ministério da Educação participa da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) com duas ações: construção de creches por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) e construção e cobertura de quadras esportivas.

Até 2010, o Proinfância já tinha convênios assinados para a construção de 2.253 creches em todo o Brasil. Por meio do PAC2, serão destinados recursos para construção de outras 6 mil unidades de educação infantil para crianças de até três anos de idade, até 2014.

Em 2011, já foram selecionados 1.484 projetos de creches, com um investimento total de R$ 1.503.665.524. Já foram empenhados mais de R$ 875 milhões em todas as obras selecionadas. O restante dos recursos será liberado à medida que os municípios atualizem o andamento das obras no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).

Outra ação do PAC 2 é a construção e cobertura de quadras esportivas em escolas públicas. A previsão é construir 6.116 quadras e cobrir outras 4 mil até 2014. Em 2011, foi aprovada a construção de 750 quadras em escolas municipais de todo o Brasil, num investimento total de R$ 359 milhões (com R$ 280,7 mi empenhados).


FONTE: SINTEAM