sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Educação Básica


Mais de 3,7 mil municípios, os 26 estados e o Distrito Federal iniciaram o planejamento de suas ações no campo da educação básica para o período 2011-2014. Dados do Ministério da Educação mostram que, desses 3,7 mil municípios, 1.949 estão com o planejamento adiantado. O mesmo desempenho acontece em 18 das 27 secretarias estaduais de educação.

O diretor de articulação de programas da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Romeu Caputo, explica que o módulo do Plano de Ações Articuladas (PAR), que é um roteiro de planejamento elaborado pelo MEC, foi aberto há 30 dias e que o ritmo das redes até o momento é considerado bom.

Para os dirigentes que ainda não começaram o planejamento, Caputo recomenda que acessem o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec), solicitem a senha de acesso e, se precisarem de ajuda técnica para o preenchimento de dados, que peçam ao MEC ou à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Os gestores, segundo Caputo, também devem ler os materiais específicos de apoio produzidos pelo ministério sobre a elaboração do PAR.

O diretor lembra a governadores e prefeitos que será com base nesse planejamento que o ministério prestará assistência técnica e financeira, na rubrica denominada transferências voluntárias de recursos.

No transporte escolar, por exemplo, os dirigentes podem solicitar a aquisição de ônibus, barcos ou bicicletas. Estão também disponíveis programas de construção de escolas de educação infantil (creches e pré-escolas); o programa Brasil Profissionalizado, que envolve recursos para a construção, reforma e ampliação de unidades da educação profissionais, além da formação inicial e continuada de professores das redes.

Passos – A elaboração do PAR compreende três passos na esfera estadual ou municipal: preenchimento de dados cadastrais do governador ou prefeito, secretário de educação e dos gestores envolvidos no planejamento; diagnóstico da educação estadual ou municipal; elaboração do plano com a escolha das ações. Quando o PAR for concluído, técnicos do MEC analisam os dados e, se necessário, solicitam correções. O passo seguinte é a celebração de compromisso com cada unidade, seja estado ou município.

Fonte: MEC

Primeiras 26 mil bicicletas serão doadas a 70 municípios


Mais de 26 mil estudantes da rede pública de 70 municípios vão receber, nos próximos dias, as primeiras bicicletas escolares e capacetes do programa Caminho da Escola, do governo federal. A entrega dos equipamentos faz parte da política de renovação da frota de veículos de transporte escolar no país. A chegada às prefeituras vai depender da capacidade de entrega de cada empresa vencedora do pregão eletrônico e da distância das fábricas em relação a cada município beneficiado.

Criado em 2007, o programa implementou a aquisição de mais de 12 mil ônibus e entregou cerca de 300 lanchas a municípios ribeirinhos. A partir deste ano, incluiu a bicicleta como alternativa de transporte. Até o fim do ano letivo, estudantes de aproximadamente 300 municípios serão atendidos com 100 mil bicicletas.

A nova opção vale tanto para a área rural quanto para a urbana. “Nas cidades, os alunos que moram a pequenas e médias distâncias das escolas terão um meio de transporte que não agride o meio ambiente e ainda proporciona atividade física saudável”, disse o coordenador-geral do programa Caminho da Escola, José Maria Rodrigues de Souza. “Nas zonas rurais, com muitas vias intransitáveis, a bicicleta pode ajudar os estudantes a chegar à escola.”

As bicicletas foram doadas às prefeituras, que decidirão quais escolas vão usar o novo meio de transporte e a forma de cessão aos estudantes. “O município pode ceder as bicicletas aos alunos e fazer verificações periódicas de estado de conservação ou prever a doação, após dois ou três anos de uso, relacionada à assiduidade na escola e às notas nas avaliações”, explicou o coordenador.

Para receber bicicletas e capacetes escolares ainda em 2011, os municípios com até 20 mil habitantes devem concluir o cadastro do Plano de Ações Articuladas (PAR) do Ministério da Educação e incluir o pedido como subação. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fará a seleção, com base na demanda e no orçamento disponível.

Os municípios interessados em comprar as bicicletas com recursos próprios também podem participar. Basta pedir adesão ao registro de preços do FNDE e acertar o contrato com os fornecedores.

Especificação — Testada em laboratório credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), a bicicleta escolar tem as opções de aros 20 e 26, quadro reforçado, selim anatômico, para-lamas, bagageiro traseiro e descanso lateral, além de itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores dianteiro, traseiro, nas rodas e pedais. Como acessórios, tem bomba manual para encher pneu e ferramentas de montagem e regulagem.

O pregão eletrônico de registro de preços da bicicleta escolar foi realizado em 2010. As atas de registro de preços, assinadas em outubro do ano passado, têm validade até outubro próximo. O prazo para a entrega dos veículos é de 90 dias, contados a partir da assinatura do contrato pelo fornecedor e pelo contratante. O pregão eletrônico dos capacetes também já foi realizado. A ata de registro de preços está em vigência até fevereiro de 2012. Os municípios interessados também podem aderir ao pregão para comprar os capacetes com recursos próprios.

Fonte: MEC

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Plano Nacional de Educação


O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira a aprovação, até o fim do ano, do Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto de lei tramita no Congresso Nacional. O plano estabelece as diretrizes e metas para a educação brasileira nos próximos dez anos.

O projeto recebeu mais de três mil emendas, que o ministro considera redundantes. “O PNE é um plano enxuto, que permite à sociedade acompanhar o dia a dia da evolução das metas”, afirmou Haddad, em entrevista à Rádio Jovem Pan, de São Paulo.

Entre as diretrizes do PNE estão a erradicação do analfabetismo, a melhoria da qualidade do ensino, a valorização dos profissionais da educação e o estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em educação proporcionalmente ao crescimento do produto interno bruto brasileiro.

Enem – Na entrevista, o ministro reafirmou a data de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 22 e 23 de outubro. Segundo ele, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) enviará os esclarecimentos sobre os custos da prova ao Tribunal de Conta da União (TCU), conforme solicitado pelo órgão.

“O TCU pediu as informações ao MEC e com razão, deu prazo de dez dias e vamos apresentar as planilhas de custo. Nós já vamos encaminhar essa semana a demonstração de que o Enem custa R$ 45 por aluno inscrito. É metade de qualquer vestibular do país”, afirmou o ministro. Haddad falou ainda sobre o piso salarial do magistério e a qualidade do ensino superior.

Fonte: MEC

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ministério da educação abre inscrições para o 5º prêmio ‘Professores do Brasil’


Buscando premiar as experiências pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras de professores das redes públicas de ensino, pela melhoria da educação básica brasileira, o Ministério da Educação abre as inscrições, até o dia 15 de setembro, para o 5º prêmio "Professores do Brasil”.
Para participar do prêmio, que foi iniciado no ano de 2005, através da Secretaria de Educação Básica (SEB), é necessário que as experiências tenham como base o enfrentamento de situações-problema, tendo em vista as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
Os interessados devem acessar o site http://seb.ufrgs.br/ppb/, realizar o cadastro e imprimir o conteúdo recebido. Em seguida, todas as páginas deverão ser assinadas e encaminhadas para o endereço: Prêmio Professores do Brasil – 5ª Edição IFSUL - Instituto Federal Sul-rio-grandense, NECIM - Núcleo de Ensino de Ciências e Matemática, Rua Ildefonso Simões Lopes, n° 2791, Bairro Sangafunga, CEP: 96060-290, Pelotas (RS).

Fonte: ADITAL

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sinteam participa da Marcha das Margaridas reivindicando a valorização da carreira


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM)  participou na última quarta-feira (17) do bloco Margaridas da Educação, evento que faz parteda Marcha das Margaridas,  em Brasília. Mais de mil educadores estiveram juntos para reivindicar o cumprimento da Lei do Piso Salarial. 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o SINTEAM e solidarizaram à maior mobilização de mulheres na América Latina deste ano por acreditar que a escola é um espaço privilegiado para o debate sobre uma educação não sexista, já que a igualdade de gênero, sexualidade, situação da mulher na família e no trabalho e a qualidade do ensino são lutas permanentes da Confederação.
Quem marcou presença no evento foi a professora Isis Tavares, presidente do SINTEAM, a fim de reivindicar a valorização e o cumprimento da Lei do Piso vinculado à Carreira e a aprovação do Plano Nacional de Educação.
A Secretária de Assuntos Municipais da CNTE, professora Selene Rodrigues, participou da Marcha e acredita que as trabalhadoras conseguiram dar o seu recado. "Tanto as trabalhadoras da cidade quanto as do campo estiveram aqui trazendo as suas reivindicações e reconhecendo também a importância de termos uma presidenta mulher que representa a classe trabalhadora. E a CNTE, como sempre tem feito, participou dessa marcha com as Margaridas da Educação, porque nós temos 83% de mulheres na nossa categoria, ou seja, somos a maioria", destacou.
De acordo com a professora, a maior reivindicação das Margaridas da Educação refere-se à questão da falta de carteira assinada. "As trabalhadoras rurais ainda têm muitos problemas por trabalharem na informalidade. São muitas mulheres sem condições de trabalho e que estão há muito tempo nessa luta também. Então além de todos os problemas da mulher urbana que tem que cuidar do seu filho, que não tem creche, elas ainda têm a questão da informalidade que é muito grande ainda nas zonas rurais", ressaltou Selene.
Marcha das Margaridas
A Marcha das Margaridas está na sua quarta edição e tem esse nome em alusão ao assassinato, em 1983, de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB). A estimativa é que 50 mil manifestantes estiveram na Esplanada dos Ministérios para lutar pelo direito ao "Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade" - o lema da Marcha deste ano.

Fonte: CNTE e SINTEAM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sinteam participa de reunião para cobrar a implantação do Piso Nacional


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizou, no dia 16, junto às entidades filiadas a Paralisação Nacional para cobrar a implementação do Piso Nacional. No mínimo, 20 estados e o Distrito Federal realizaram atividades, sendo que não foram somente paralizações, mas também audiências públicas, abaixos assinados, passeatas e etc. A diretoria da CNTE se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para debater as principais reivindicações dos educadores.
Estavam presentes no encontro, também representando o Ministério da Educação (MEC), os professores Carlos Abicalil, Secretário de Relações com os Sistemas de Ensino, Antonio Lambertucci, diretor de Valorização dos Profissionais da Educação, o secretário adjunto, Francisco das Chagas e a professora Isis Tavares, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM).
Os principais assuntos tratados foram relacionados a gestão junto ao STF para publicação do Acórdão sobre a Lei do Piso; reiteração do pedido para que o MEC estabeleça convênios de programas e sistemas de ensino para a educação básica somente com estados e municípios que cumpram a Lei do Piso; gestão para votação no Congresso Nacional do PL 3776/2008 sobre a fórmula de reajuste do Piso Salarial; pedido para que o MEC homologue  os pareceres do Conselho Nacional de Educação que tratam do caráter de improbidade administrativa quando os gestores não cumprirem a Lei; e a aprovação do parecer sobre os padrões de qualidade para o ensino da educação básica: custo aluno-qualidade.
Além disso, o presidente da CNTE, Roberto Leão, pediu atenção às greves que estão acontecendo no país, principalmente as de Minas Gerais, Ceará e Aracaju - SE, que já duram mais de 60 dias. A CNTE pediu que o MEC intervenha nessa questão. Outro pedido ao ministro é que o MEC volte a imprimir os módulos dos programas do Profuncionário, já que a entrega do material não está sendo feita em muitos municípios, prejudicando a realização do curso.
Leão aproveitou o encontro para entregar a Haddad o material que a Confederação irá utilizar amanhã no bloco Margaridas da Educação da Marcha das Margaridas, que vai acontecer em Brasília.
Lei do Piso
Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento da sua legalidade por parte dos ministros do STF, professores de alguns municípios e estados ainda não recebem o valor estipulado em lei. Assim,  a Confederação orienta a todos os sindicatos que participem dessa luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). É preciso que o processo de negociação com os governos inicie com o valor de R$ 1.597,87, defendido pela entidade como vencimento inicial na carreira.
A CNTE também reivindicará o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do Piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de estados e municípios. "A paralisação vai acentuar a luta pelo Piso. É dessa maneira que nós vamos conseguir fazer valer a Lei e os interesses de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, tudo que é possível para fazer postergar essa vitória, que não é só dos trabalhadores, mas da educação pública brasileira, vem sendo feito pelos gestores. Então isso causa um problema, um tensionamento desnecessário e só atrasa os passos iniciais para que a gente possa entrar no rumo de um país com educação pública de qualidade. Aliás, é deseducador do ponto de vista da cidadania, que os governos estejam promovendo e encontrando subterfúgios para descumprir a Lei que foi aprovada duas vezes", ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Fonte: CNTE e Sinteam

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Projetos de escolas públicas dominam experiências inscritas

Projetos de leitura de escolas públicas, particulares e comunitárias representam 57% das 1.825 experiências inscritas no prêmio Vivaleitura de 2011. Nesta edição, concorrem projetos das 27 unidades federativas. São Paulo, com 362 relatos, tem o maior número de inscritos, seguido do Paraná (168) e de Minas Gerais (164).

Dados da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI), entidade que coordena o Vivaleitura, mostram que o número de inscritos pode subir, pois ainda são esperados relatos enviados pelos Correios. As inscrições foram encerradas na quarta-feira, 10.

Do total de experiências recebidas pela coordenação, 1.036 (57%) são de escolas; 600 (33%) da categoria sociedade, que reúne empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais; 189 (10%) de bibliotecas públicas, particulares e comunitárias. Cada categoria concorre a prêmio de R$ 30 mil, em dinheiro.

Este ano, a seleção dos trabalhos concorrentes ocorre em três etapas. Na primeira, uma comissão de especialistas em leitura analisa todos os trabalhos para verificar quais atendem aos critérios previstos no regulamento; na segunda, a coordenação do prêmio indica os 15 finalistas, cinco por categoria, com divulgação prevista para 30 de setembro; na última, uma comissão de jurados escolhe três experiências entre as 15 finalistas, uma por categoria. A entrega dos prêmios terá a data divulgada posteriormente.

Criado no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio tem como proposta incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Democratizar o acesso ao livro, valorizar o livro e a leitura, estimular a formação cidadã e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura, promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, sob a coordenação da OEI e patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. A iniciativa tem o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Fonte: MEC

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Evasão escolar preocupa no Amazonas


Apesar de ter registrado uma leve queda no índice de abandono escolar no ensino médio nos anos de 2008 e 2009, a situação do Amazonas ainda é preocupante, como afirma o gerente do Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Edson Melo.
Mais de 20 mil dos 149,3 mil matriculados desistem de estudar, embora o índice de evasão venha caindo de 15,1% em 2008 para 14,3% em 2009. Não estão disponíveis os números de 2010.
No Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Unibanco, apenas metade dos 10 milhões de brasileiros entre 15 e 17 anos está matriculada em uma das três séries dessa faixa de ensino.
O desinteresse pelo conteúdo apresentado em sala de aula é a justificativa dada a esse comportamento.
Em Manaus, escolas vêm fechando as portas à noite para turmas do ensino médio devido ao abandono dos estudantes matriculados, fenômeno que vem ocorrendo em outras escolas de outras zonas.
Edson Melo explica que, por trabalhar com um público adulto nessa faixa de ensino, não há como a secretaria controlar a frequência, o que vem sendo feito no ensino fundamental.
“Eles são donos do próprio destino, mas não atentam para os prejuízos que esse comportamento trará”, argumenta Edson, citando entre as causas desse problema a dificuldade de entrosamento do jovem com mais de 20 anos em defasagem escolar, pois em salas de aulas do ensino médio a faixa etária da maioria dos alunos é de 15 a 17 anos.
Eles se sentem deslocados, o que os desestimula a continuar, reconhece.

Sensibilização

Edson admite a necessidade de sensibilização aos jovens quanto aos riscos desse tipo de comportamento, já que sem o ensino médio completo ele reduzirá em muito as oportunidades no mercado de trabalho, embora o fato de começar a trabalhar seja o fator que mais contribui para afastá-lo da escola que só pode frequentar à noite.
“Ele tem que entender que sem estudo está jogando seu futuro fora, pois o mercado de trabalho quer pessoas qualificadas”, afirma Edson Melo, informando que a Seduc está desenvolvendo um projeto para trabalhar a importância do término da educação básica e do ensino médio como forma de acesso e oportunidades no mercado de trabalho tanto na capital quanto no interior do Estado.
Como são várias as causas do problema, ele diz que as estratégias têm que ser diversas. O importante, segundo afirma, é conseguir passar o valor da escola e da escolaridade para o presente e o futuro do jovem.
“Embora existam várias causas para esse problema, a mais importante é a falta de financiamento na educação. Hoje, o jovem está muito exposto à propaganda só o estimulando a consumir e ele acaba vendo a escola como impedimento para ir ao mercado de trabalho, sem entender que com isso compromete todo o seu futuro”, avalia a presidente do Sinteam, Ísis Tavares.
Para ela, a escola tem que ser moderna para atrair e manter o aluno.
“Entendemos que a escola de tempo integral, por exemplo, é a alternativa para não deixar que os jovens fiquem à mercê das drogas, onde começam a pensar que vão ganhar dinheiro fácil, ao contrário de estar estudando”, destaca.
Ela também chama a atenção para o fato de que muitos investimentos têm sido feitos na educação nos últimos anos, mas ainda é pouco para deixar a escola mais atrativa para que o jovem veja nela um futuro e não um fator a atrapalhar sua vida.

Combate

A adesão da Seduc ao programa do Ministério da Educação (MEC), denominado Ensino Médio Inovador, tem o objetivo de incentivar a diversificação dos currículos escolares de unidades de ensino das redes estaduais para tornar o aprendizado atraente.
Esse programa está sendo desenvolvido em escolas de dez municípios do interior.
Outra ação de combate ao abandono é feita com o Programa de Redução ao Abandono Escolar (Prae), que leva técnicos das secretarias a buscar localizar os alunos que abandonam a escola.
“Há pessoas monitorando a frequência e quando o aluno se ausenta por muito tempo a procura é feita em casa e no trabalho. O programa tem mais sucesso no interior por conta da facilidade em localizar o estudante, mas ele acontece também em Manaus”, disse Edson Melo.

Dados

A taxa de evasão escolar, no ensino médio das escolas da região Norte, é de 14,7%.
Em seguida vem a região Nordeste, com um índice de 14,2%, e o Centro-Oeste, com 10,7%.
O Sul e o Sudeste apresentaram índices de 8,3% e 7,1%, respectivamente.
Segundo o MEC, anualmente, 3,6 milhões de adolescentes iniciam o primeiro ano, mas apenas 1,8 milhão finalizam o terceiro. 

Fonte: A CRÍTICA

Municípios têm prazo até 30 de setembro para aderir ao programa Saúde na Escola


A portaria interministerial nº 1.910, dos ministérios da Educação e da Saúde, define prazos para adesão dos municípios ao Programa Saúde na Escola (PSE) no exercício 2011/2012. O programa já atende 1.253 municípios, que terão prazo de 30 de setembro a 30 de novembro para aderir ao termo de compromisso municipal do Programa Saúde na Escola. Outros 1.559 municípios que passaram a se enquadrar nos critérios para adesão ao plano devem se inscrever até 30 de setembro.

Podem aderir os municípios com índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) menor ou igual a 4,5 e que tenham 70% ou mais de cobertura populacional por equipes saúde da família, ou que possuam escolas participantes do Programa Mais Educação. O termo de compromisso formaliza as metas das ações de prevenção, promoção e atenção à saúde dos escolares, para fins de transferência dos recursos do PSE.

programa Saúde na Escola visa integrar e articular educação e saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população. O objetivo é promover ações de prevenção e atenção à saúde de crianças e jovens da rede pública de ensino.

A partir do exercício 2011/2012, o repasse de recursos será modificado. Os municípios receberão na assinatura do termo de compromisso 70% do valor a que têm direito, e o restante será repassado quando 70% das metas pactuadas forem atingidas.

Os municípios participantes podem aderir ao programa Saúde na Escola pela página do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação.

Fonte: MEC

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Blog ajuda professora a obter melhor desempenho dos alunos


Temas relacionados à educação e às turmas com as quais trabalha são tratados basicamente nos blogs da professora Juliana Seabra Laudares, de Rolim de Moura (RO). Pedagoga, especializada em alfabetização, ela leciona na rede pública há 14 anos. Juliana dá aulas em turma do segundo ano do ensino fundamental da Escola Estadual Coronel Aluízio Pinheiro Ferreira, mas a experiência como professora inclui turmas de educação infantil e superior.

O primeiro blog, Linda Menina (já fora do ar), foi criado em 2007 para que ela aprendesse a usar a ferramenta no contexto escolar. Em 2010, ao fazer curso de especialização em mídias na educação, no Ambiente Colaborativo de Aprendizagem (e-ProInfo) do  Ministério da Educação, Juliana criou o blog Jornal Superlegal. Uma das atividades do curso era o desenvolvimento de projeto, para aplicação em sala de aula, baseado em pelo menos duas mídias. No projeto, destinado a identificar o registro histórico e cultural do município por meio de fotografias, notícias, relatos, entrevistas e produções dos alunos, ela usou o blog e um jornal.

Como todas as atividades previstas no projeto eram postadas no blog, logo os alunos mostraram interesse em ter os próprios blogs. As mães, por sua vez, transformaram-se em seguidoras. Isso levou à realização de uma oficina para alunos e mães, no laboratório de informática da escola. O encontro proporcionou maior interação entre escola e famílias e mais autonomia aos alunos, que mantinham blogs com características próprias.

Embora Juliana não dê mais aulas a esses estudantes, ela os incentiva a continuar usando a ferramenta. O Jornal Superlegal continua, mas com outra turma e diferentes projetos. A professora criou também o blogLer e Escrever, um Prazer!, para a publicação de artigos sobre educação.

Nesse período em que vem trabalhando com blogs, Juliana tem observado mudanças nos alunos. Segundo ela, é possível perceber preocupação maior dos estudantes ao produzir um texto, ao fazer comentários nos blogs e a articular idéias, com influência na leitura e na escrita. Além disso, a possibilidade de o conteúdo postado ser visto por muitas pessoas ajuda a melhorar a autoestima dos alunos. “Ao usar o blog como ferramenta pedagógica, os alunos demonstram mais cuidado com a própria escrita, o que favorece a aprendizagem”, afirma.

O contato com a tecnologia estimula os estudantes a buscar conhecimentos. Dessa forma, aprendem a elaborar planilhas, visualizar mapas, capturar e postar imagens, entre outras atividades. Outro ponto destacado por Juliana é a apresentação estética do blog, que envolve questões como imagem, legenda e som. Os estudantes buscam outros tipos de conhecimento para tornar a produção cada vez melhor. “Ao ter contato com as mídias e tecnologias disponíveis, eles têm o interesse despertado para as mais variadas possibilidades do uso da leitura e da escrita”, enfatiza.

Cartas — De acordo com Juliana, o blog possibilita o contato com outros professores, compartilhamento de projetos, sugestões de leituras e de imagens e até mesmo ajuda na elaboração de projetos ou planejamento de aulas. Em um grupo de discussão virtual, ela conheceu a  professora Sintian  Schmidt, da Escola Municipal Villa-Lobos, de Caxias do Sul (RS). Em 2008, desenvolveram o projeto Cartas que Ensinam a Ler, com 60 alunos do terceiro ano do ensino fundamental.

Nos blogs das respectivas turmas, elas postavam as atividades desenvolvidas, o que permitia o acompanhar o andamento do projeto nas duas escolas. Ao fim do processo, mais de 90% dos alunos estavam alfabetizados. “Apesar de realidades e regiões diferentes, foi possível fazer um planejamento comum a partir das informações que trocávamos por meio dos blogs, por e-mail e também pelo MSN”, destaca Juliana.

Fonte: MEC

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sinteam defende cumprimento do Piso Salarial de professores


O Plano Nacional de Educação (PNE) foi tema de debate, hoje, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Durante a audiência pública a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM), Isis Tavares, cobrou o cumprimento da Lei nº 11.187,97 que estipula o pagamento de R$1.187,97 para 40 horas semanais a professores tato do Estado quanto do Município. Segundo Isis, muitos prefeitos descumprem essa Lei e não pagam o valor referente ao piso para professores quem cumprem carga horária de 20 horas.
Na ocasião a presidente recolheu assinaturas em um abaixo assinado que cobra dos parlamentares um posicionamento referente ao cumprimento da Lei. “Queremos o apoio dos nossos parlamentares para quem cobrem dos prefeitos o cumprimento do piso nacional, por isso entregamos o abaixo aos parlamentares para que assinassem o documento”, explica. Entre os parlamentares que assinaram o documento estão Conceição Sampaio, Sidney Leite e Marcelo Ramos. Durante a semana novas assinaturas serão colhidas dentro do Parlamento.
Isis também destacou que o dinheiro que é revertido para a área educacional deve ser mais bem empregado, tanto para a melhoria dos discentes quanto para os docentes. “Temos que assegurar que parte dos recursos irá para o pagamento dos profissionais da educação e dizer que tipo de educação nós queremos”, ressaltou.
De acordo com o professor Marcus Libório, presidente do Fundeb Municipal, a educação está sempre deixada em segundo plano. “As pessoas estão preocupadas com buracos nas ruas e segurança, enquanto que seus filhos chegam mais cedo em casa por não ter aula e isso não gera um questionamento ou indignação. O SINTEAM abraça essa causa e luta pelo Plano Nacional de Educação para melhorar a educação do nosso Paí”.
Fonte: SINTEAM

População participa de ATO em comemoração a Lei Maria da Penha


Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM) participaram no sábado (06) do ATO em comemoração aos cinco anos da Lei Maria da Penha. A Lei foi sancionada em agosto de 2006 pelo então presidente Lula.
O ATO foi organizado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM) e contou ainda com a participação de representantes da União Brasileira de Mulheres (UBM), Central Única dos Trabalhadores (CTB), Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), dos Movimentos Negro e Indígena e da população em geral.

Durante toda a manhã as lideranças panfletaram folders e cartazes com informações sobre a Lei e os principais telefones para fazer denuncias e também para receber informações. O ATO foi realizado no cruzamento das Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro. Quem passava pelo local aprovou a mobilização e aproveitou para se informar mais sobre a Lei Maria da Penha.

Uma mulher (que não pode ser identificada) fez questão de subir no carro de som e compartilhar com a população a história de violência que sofreu durante alguns anos ao lado do ex-marido. Segundo ela, a Lei foi uma verdadeira aliada e permitiu que a mesma pudesse manter o companheiro - na época - afastado. Ela aproveitou ainda para mandar um recado as mulheres que sofrem violência de seus companheiros. "As mulheres têm que aprender a denunciar e não se calar. É preciso que elas saibam que existe uma rede de entidades que garantem proteção e apoio a mulher nesse momento tão difícil".

CEDIM
A presidente do CEDIM, Isis Tavares, aproveitou para chamar mais uma vez a atenção da sociedade para a violência contra a mulher. Segundo ela, não é possível admitir que a população continue vendo a violência como algo comum. "É preciso que os companheiros, os homens respeitem suas mulheres e entendam que a violência é uma quebra dos direitos da mulher. Não podemos permitir que mais mulheres sejam agredidas, violentadas e até mortas. Nossas mulheres não merecem isso", ressaltou.

A coordenadora estadual da UBM, Vanja Andrea, lembrou que os companheiros - maridos - são peças importantes dentro desse processo. "Os companheiros precisam entender que violência é crime e que se eles se comprometerem em cuidar de suas mulheres e respeitá-las a violência pode ser eliminada e banida. Assim vamos comemorar nos próximos anos o fim da violência contra a mulher".

Representando a Sejus a coordenadora dos Direitos Humanos da secretaria, Michele Custódio, lembrou que as mulheres que sofrem violência doméstica ou qualquer tipo de violência deve denunciar. Na cidade e também no interior há uma rede de proteção a mulher que está pronta para aparar as vítimas de violência. As denuncias, segundo Michele, podem ser feitas na Delegacia da Mulher ou pelo telefone 180. A Deputada Estadual Conceição Sampaio e a vereadora Socorro Sampaio também participaram do ATO e reforçaram a luta em combate a violência contra as mulheres.

Fonte: SINTEAM

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SINTEAM convida para a caminhada pelos 5 anos da Lei Maria da Penha

O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS (SINTEAM) convida todos os associados e a população em geral a participarem amanhã (sábado) da Caminhada em comemoração aos cinco anos da Lei Maria da Penha. A concentração será às 8h no cruzamento das Avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro.
A caminhada segue pelas principais ruas do Centro, entre elas Eduardo Ribeiro, e termina na Praça do Congresso em frente ao Instituto de Educação do Amazonas (IEA).
A participação do SINTEAM, segundo a presidente do Sindicato, Isis Tavares é importante, pois envidência "nossa luta em defesa do direito e respeito a mulher", destaca.
Além do SINTEAM, participam também grupos que lutam contra a violência doméstica e em busca do respeito aos direitos das mulheres e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CEDIM).
Lei Maria da Penha
Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006. Dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A introdução da lei diz: "Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências".
A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.
O nome
O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.
Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais.
Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher. Segundo a relatora da lei Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis.
Fonte: SINTEAM

Programa federal amplia número de projetos em escolas do campo

Uma aula de língua portuguesa, uma oficina sobre jornal escolar; uma aula de matemática, uma oficina de xadrez. De forma articulada entre o currículo regular e as oficinas, mais de três mil estudantes de escolas do campo nos municípios de Palmas (TO) e de Governador Valadares (MG) vivenciam agora a educação em tempo integral.

A experiência desses dois municípios faz parte de um conjunto de projetos de educação em tempo integral que cresce nas escolas do campo. Para desenvolver as atividades, as unidades de ensino recebem recursos do programa federal Mais Educação, mas os municípios também investem verbas próprias.

Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação mostram que 624 escolas públicas do ensino fundamental de municípios de 24 estados e do Distrito Federal implantaram a educação integral no campo. Entre os estados com maior número de escolas destacam-se Rio de Janeiro (110 unidades), Ceará (98), Rio Grande do Sul (77) e Bahia (50). Apenas municípios do Acre e de Roraima não têm escolas do campo de tempo integral participantes do Mais Educação.

O professor Miguel Arroyo, da faculdade de educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recomenda aos gestores não transferir modelos urbanos para as áreas rurais: “È necessário ter muito cuidado de não levar para lá, mas partir de lá.” Ele explica que o campo tem especificidades e vive um momento de afirmação da diversidade.

De acordo com Arroyo, é preciso conhecer melhor a dinâmica do campo, as pessoas que ali vivem, ações coletivas, projetos e lutas. Segundo o professor, a visão de 20 anos atrás, de ambiente atrasado e tradicional, está superada. “Hoje, o que há de mais dinâmico na sociedade brasileira está lá”, salienta. “O campo está sendo reprimido porque está querendo ir longe demais.”

De acordo com Arroyo, que participou, esta semana, de encontro no MEC para discutir o tema, isso mostra que o país está num momento diferente, a ser considerado pelos gestores no debate sobre a educação integral rural.

Fonte: MEC

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Crianças do segundo ano farão este mês provas de matemática

Escolas das redes públicas com turmas de estudantes no segundo ano (alfabetização) do ensino fundamental recebem, até a metade deste mês, a Provinha Brasil de matemática. A exemplo da provinha de língua portuguesa, que o MEC distribui desde 2008, a aplicação desta provinha não é obrigatória.

Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) indicam que 3,3 milhões de alunos cursam o segundo ano do ensino fundamental em 107,1 mil escolas públicas. A primeira edição da provinha de matemática tem 24 testes de múltipla escolha, que serão aplicados pelo professor em sala de aula ou por coordenador pedagógico definido pela direção da escola. O ministério recomenda que a avaliação seja realizada neste mês.

A partir de 2012, as escolas públicas com classes de alfabetização vão receber as provinhas de língua portuguesa e de matemática no início e no final do ano letivo. Além da provinha impressa, professores, coordenadores pedagógicos e gestores podem consultar a matriz de referência da provinha de matemática que está disponível no sítio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

A realização da Provinha Brasil compreende uma série de atividades que envolvem a SEB, o Inep e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), além de parcerias com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A definição de conteúdos, elaboração dos testes, impressão e distribuição dos materiais são atribuições dos órgãos do MEC. A Undime e o Consed são responsáveis pela mobilização e orientação das escolas em cada rede de ensino.

Fonte: MEC

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MEC tem R$ 1,5 bilhão investidos em quadras esportivas e creches

O Ministério da Educação participa da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) com duas ações: construção de creches por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) e construção e cobertura de quadras esportivas.

Até 2010, o Proinfância já tinha convênios assinados para a construção de 2.253 creches em todo o Brasil. Por meio do PAC2, serão destinados recursos para construção de outras 6 mil unidades de educação infantil para crianças de até três anos de idade, até 2014.

Em 2011, já foram selecionados 1.484 projetos de creches, com um investimento total de R$ 1.503.665.524. Já foram empenhados mais de R$ 875 milhões em todas as obras selecionadas. O restante dos recursos será liberado à medida que os municípios atualizem o andamento das obras no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).

Outra ação do PAC 2 é a construção e cobertura de quadras esportivas em escolas públicas. A previsão é construir 6.116 quadras e cobrir outras 4 mil até 2014. Em 2011, foi aprovada a construção de 750 quadras em escolas municipais de todo o Brasil, num investimento total de R$ 359 milhões (com R$ 280,7 mi empenhados).


FONTE: SINTEAM